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Peixes de aquário: informações, dicas de como montar e manter limpo

por Otávio Vieira

O encanto dos peixes de aquário tem a capacidade de transformar qualquer espaço em uma atmosfera tranquila e encantadora. Aprenda tudo sobre peixes de aquário neste guia aprofundado.

Entrar no mundo dos aquários pode ser uma experiência extremamente recompensadora. Com a variedade de espécies de peixes e diferentes tipos de aquários disponíveis, há uma infinidade de possibilidades para criar um ambiente único e cativante. No entanto, para garantir o bem-estar dos peixes, é essencial entender os requisitos básicos de um aquário e como cuidar adequadamente dessas criaturas maravilhosas.

Se você está pensando em ter um aquário, saiba quais são os cuidados e as melhores espécies de peixes! Para criar peixes de aquário é preciso ter um conhecimento inicial sobre:

  • Comportamento alimentar;
  • Dinâmica dos peixes escolhidos;
  • A temperatura ideal da água;
  • Como manter a água filtrada;
  • Índice de pH da água;
  • Higienização do aquário;
  • Entre outras práticas.

O Aquarismo é um hobby instigante e divertido que reúne a família, garante um senso de responsabilidade às crianças e adolescentes, bem como contribui para a formação de uma consciência ambiental, além de fornecer o entretenimento e companhia a crianças, jovens, adultos e idosos.

Este hobby possibilita ao aquarista ter um pedaço da natureza aquática em sua casa, sendo possível criar os peixes de forma artificial, mas imitando o ambiente natural sendo tão semelhante ao ponto de os peixes, muitas vezes, reproduzirem-se no aquário. Sendo esse, um indicativo do equilíbrio deste ambiente.

Antes de falar sobre os peixes, vamos falar sobre como é a montagem de um aquário.

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Escolhendo o aquário certo

A escolha do aquário certo é o primeiro passo para garantir o sucesso na manutenção de peixes. Existem vários fatores a serem considerados ao escolher um aquário, e o mais importante deles é o tamanho. Como regra geral, quanto maior o aquário, mais estável será o ambiente para os peixes. O tamanho do aquário deve ser escolhido com base no tipo e no número de peixes que se pretende manter. Lembre-se de que peixes pequenos podem crescer e precisarão de mais espaço à medida que envelhecem.

O segundo fator a considerar é o formato do aquário. Aquários mais largos e rasos têm uma maior área de superfície, o que permite uma melhor troca de gases e pode facilitar a manutenção de parâmetros de água estáveis. Além disso, o formato pode afetar o comportamento e o bem-estar dos peixes. Algumas espécies preferem nadar para cima e para baixo, enquanto outras preferem nadar lateralmente.

O material do aquário é outro aspecto importante a ser considerado. Os aquários podem ser feitos de vidro ou acrílico. Os aquários de vidro são geralmente mais resistentes a arranhões, mas podem ser mais pesados e mais difíceis de transportar. Os aquários de acrílico são mais leves e têm uma aparência mais moderna, mas podem ser mais suscetíveis a arranhões.

Por fim, deve-se considerar o local onde o aquário será instalado. O local deve ser estável e capaz de suportar o peso do aquário cheio. Deve também estar longe de fontes de calor e luz direta do sol, que podem causar um superaquecimento da água. Lembre-se de que o aquário deve estar em um local onde pode ser facilmente observado e cuidado. A escolha do aquário certo é a base para um aquário bem-sucedido, por isso é importante pesquisar e escolher com cuidado.

Tipos de peixes de aquário: critérios para escolha das espécies

Existem muitas espécies de peixes que podem ser mantidas em um aquário. Cada espécie tem suas próprias necessidades e características únicas. Algumas são adequadas para iniciantes, enquanto outras requerem cuidados mais especializados.

Ao escolher os peixes para um aquário, o primeiro passo é identificar o tipo de ambiente que se deseja criar. Isso pode ser um aquário de água doce, de água salgada, um biótopo específico ou um aquário comunitário com diferentes espécies. O tipo de aquário irá definir quais espécies são adequadas, pois cada peixe tem suas próprias necessidades de habitat. Algumas espécies preferem água doce com parâmetros de pH e temperatura específicos, enquanto outras preferem ambientes marinhos ou de água salobra.

Depois de definir o tipo de ambiente, o próximo passo é considerar o comportamento e as necessidades de cada espécie. Algumas espécies são pacíficas e vivem bem em comunidade, enquanto outras podem ser agressivas ou territoriais. Algumas espécies preferem viver em grupos, enquanto outras são mais solitárias. Além disso, diferentes peixes têm diferentes necessidades dietéticas e níveis de atividade. Por exemplo, alguns peixes são mais ativos e requerem mais espaço para nadar, enquanto outros são mais sedentários ou preferem se esconder.

Por último, mas não menos importante, o tamanho e a expectativa de vida do peixe também devem ser considerados. Peixes pequenos podem ser mais adequados para aquários menores, enquanto peixes maiores ou que crescem rápido podem precisar de mais espaço. Além disso, algumas espécies de peixes podem viver muitos anos e requerem um compromisso de longo prazo. Portanto, antes de escolher os peixes para o seu aquário, é importante fazer uma pesquisa cuidadosa e considerar todas essas características para garantir que você possa atender às suas necessidades e proporcionar um ambiente saudável e enriquecedor.

homem alimentando peixes de aquário

Peixe de aquário

Alimentação e nutrição dos peixes de aquário

A alimentação adequada é fundamental para a saúde e longevidade dos peixes de aquário. A dieta deve ser equilibrada e adequada à espécie de peixe. A frequência e a quantidade de alimentos também são fatores importantes a serem considerados.

A alimentação e nutrição adequadas são fundamentais para a saúde e o bem-estar dos peixes de aquário. Os peixes requerem uma dieta balanceada que inclua uma variedade de nutrientes, incluindo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais. A dieta correta pode ajudar a promover o crescimento saudável, fortalecer o sistema imunológico e aumentar a longevidade dos peixes. Por outro lado, uma dieta inadequada pode levar a problemas de saúde, como doenças nutricionais e baixa imunidade.

O tipo de alimentação também varia de acordo com a espécie de peixe. Alguns peixes são onívoros, o que significa que comem tanto alimentos de origem vegetal quanto de origem animal. Outros são herbívoros, alimentando-se principalmente de plantas e algas, enquanto outros ainda são carnívoros, precisando de uma dieta rica em proteínas de origem animal. A alimentação também deve ser adaptada ao comportamento alimentar de cada espécie. Existem peixes que se alimentam na superfície, outros no meio do aquário e outros ainda no fundo.

Além do tipo de alimento, é fundamental prestar atenção à frequência e quantidade de alimento fornecida. Os peixes devem ser alimentados em quantidades que possam consumir em poucos minutos, para evitar a sobra de alimentos, que pode deteriorar a qualidade da água. Além disso, os peixes devem ser alimentados regularmente, mas sem excesso, para evitar problemas como a obesidade. Lembrando que a variedade na alimentação é importante para garantir que todos os nutrientes necessários sejam fornecidos, e que a dieta seja adaptada à idade, tamanho e espécie do peixe.

Manutenção do aquário

Manter um aquário limpo e saudável é essencial para o bem-estar dos peixes. Isso inclui a troca regular da água, a limpeza do substrato e a manutenção do equipamento do aquário.

A manutenção adequada do aquário é essencial para garantir um ambiente saudável para os peixes. A manutenção regular ajuda a manter a qualidade da água, controla o crescimento de algas, previne doenças e contribui para a estabilidade do ambiente aquático. Sem manutenção adequada, o aquário pode rapidamente se tornar um ambiente hostil para os peixes, levando a problemas de saúde e, em casos extremos, à morte.

Um dos principais aspectos da manutenção do aquário é o controle da qualidade da água. Isso envolve monitorar e ajustar regularmente parâmetros como a temperatura, o pH, a dureza da água e os níveis de amônia, nitrito e nitrato. Esses parâmetros podem variar dependendo do tipo de peixe e das condições do aquário, e desequilíbrios podem levar a estresse e doenças nos peixes. Além disso, a manutenção da qualidade da água também envolve a realização regular de trocas parciais de água para remover resíduos e adicionar novos nutrientes.

Outro aspecto importante da manutenção do aquário é a limpeza física. Isso pode incluir a remoção de detritos e resíduos, a limpeza de algas das paredes e decorações do aquário e a manutenção de equipamentos como filtros e bombas. Essas tarefas ajudam a manter o aquário limpo e atraente, e também contribuem para a saúde dos peixes ao prevenir a acumulação de substâncias nocivas. Manter um ambiente saudável e estável no aquário requer dedicação e cuidado, mas é uma parte essencial do bem-estar dos peixes.

Comportamento e interatividade dos peixes de aquário

Os peixes de aquário são seres vivos com comportamentos e personalidades únicas. Compreender o comportamento dos peixes pode enriquecer a experiência de mantê-los e ajudar a detectar qualquer problema de saúde ou de comportamento precocemente. Nesta seção, falaremos sobre os comportamentos típicos dos peixes de aquário e como eles interagem entre si e com seu ambiente.

Os peixes de aquário, assim como outros animais, exibem uma variedade de comportamentos que podem indicar seu bem-estar, saúde e necessidades. Observar o comportamento dos peixes é uma forma importante de garantir que eles estejam saudáveis e felizes em seu ambiente. Comportamentos normais podem variar de acordo com a espécie, mas geralmente incluem nadar de maneira relaxada, alimentar-se regularmente e interagir de forma pacífica com outros peixes. Por outro lado, comportamentos como inatividade prolongada, alimentação inadequada, esconder-se constantemente ou mostrar sinais de estresse podem indicar que algo está errado.

A interatividade também é uma característica importante do comportamento dos peixes de aquário. Alguns peixes são mais sociáveis e preferem viver em grupos ou cardumes, enquanto outros são mais solitários ou mesmo territoriais. Essas características devem ser levadas em conta ao escolher os peixes para um aquário, pois uma combinação inadequada de espécies pode levar a conflitos. A interação entre os peixes e entre os peixes e o ambiente do aquário pode proporcionar enriquecimento e estimulação mental, contribuindo para o bem-estar dos peixes.

Compreender e respeitar o comportamento e a interatividade dos peixes de aquário é essencial para garantir seu bem-estar. Isso pode exigir um pouco de pesquisa e observação cuidadosa, mas é uma parte fundamental do cuidado dos peixes. Além disso, assistir ao comportamento dos peixes pode ser uma atividade relaxante e gratificante para o aquarista, proporcionando uma conexão mais profunda com essas criaturas fascinantes.

Doenças comuns em peixes de aquário e prevenção

Infelizmente, os peixes de aquário estão suscetíveis a várias doenças. No entanto, com o cuidado e a atenção corretos, muitas dessas doenças podem ser prevenidas ou tratadas com sucesso.

Assim como qualquer animal de estimação, os peixes de aquário podem ser suscetíveis a várias doenças. Estas podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo infecções bacterianas, parasitas, fungos, má nutrição ou condições de vida inadequadas. A maioria das doenças em peixes de aquário estão relacionadas ao estresse, que pode ser causado por fatores como mudanças abruptas na temperatura ou nos parâmetros da água, superlotação, bullying de outros peixes ou uma dieta pobre. Os sinais de que um peixe pode estar doente incluem mudanças no comportamento, perda de apetite, alterações na cor ou na aparência física, e nadar de maneira incomum.

A prevenção é a melhor maneira de lidar com doenças em peixes de aquário. Manter o aquário limpo e estável, oferecer uma dieta balanceada e adequada, evitar a superlotação e monitorar regularmente a saúde dos peixes pode prevenir a maioria das doenças. Também é importante comprar peixes de fornecedores respeitáveis e colocar qualquer novo peixe em quarentena antes de introduzi-los no aquário principal. Isso pode ajudar a evitar a introdução de doenças.

Quando ocorre uma doença, o tratamento rápido é essencial para aumentar as chances de recuperação. Isso pode incluir a alteração das condições do aquário, o uso de medicamentos ou, em alguns casos, a separação do peixe doente. No entanto, o tratamento adequado depende do diagnóstico correto, portanto, é importante buscar aconselhamento de um especialista em caso de dúvida. A compreensão das doenças comuns em peixes de aquário e como preveni-las é uma parte importante do cuidado com os peixes.

Peixes de aquário e o bem-estar humano

Além do prazer estético, manter um aquário pode ter benefícios significativos para o bem-estar humano. Estudos têm mostrado que a observação de peixes de aquário pode reduzir o estresse e a ansiedade, melhorar a concentração e até mesmo promover a saúde cardiovascular.

Manter peixes de aquário tem sido associado a vários benefícios para o bem-estar humano. Um desses benefícios é a redução do estresse e da ansiedade. Estudos têm mostrado que observar peixes em um aquário pode ter um efeito calmante, reduzindo a frequência cardíaca e a pressão arterial. Essa atividade pode ser especialmente útil para pessoas que vivem em ambientes de alta pressão ou que lidam com doenças crônicas de saúde mental. A tranquilidade dos movimentos dos peixes e a estética visual do aquário, com suas cores vivas e iluminação suave, podem proporcionar um escape do estresse do dia a dia.

Além disso, cuidar de peixes de aquário pode proporcionar um sentido de realização e responsabilidade. A tarefa de manter um aquário saudável e cuidar do bem-estar dos peixes requer atenção e compromisso, mas também pode ser muito gratificante. A alegria de ver os peixes prosperar, a satisfação de criar um ecossistema em miniatura e a oportunidade de aprender mais sobre a vida aquática podem enriquecer a vida de um aquarista.

Finalmente, os aquários podem ser ferramentas educacionais valiosas, especialmente para crianças. Eles podem ensinar lições importantes sobre biologia, ecologia e responsabilidade pelo cuidado de outras vidas. Além disso, os aquários podem instigar a curiosidade e o interesse pela natureza, promovendo um maior respeito e apreciação pelo mundo natural. De fato, a manutenção de um aquário pode ser uma forma de terapia, educação e entretenimento, contribuindo para a melhoria do bem-estar humano de várias maneiras.

Quais são os peixes de aquário mais resistentes?

O mundo do aquarismo oferece uma ampla gama de espécies de peixes, e algumas delas são notáveis pela sua resistência. Entre as mais robustas está o Peixe Beta, conhecido também como Betta Splendens. Ele é um peixe tropical de água doce que não requer aquecimento ou filtragem para sobreviver, embora esses elementos possam ajudar a promover um ambiente mais saudável. Além disso, os Bettas são peixes que respiram ar, o que significa que podem sobreviver em água com baixo nível de oxigênio.

Outra espécie bastante resistente é o Platy (Xiphophorus maculatus). É um peixe de água doce, muito popular entre os aquaristas iniciantes por sua fácil manutenção e alta resistência a variações de pH e temperatura. Além disso, os Platys são vivíparos, ou seja, dão à luz a filhotes completamente desenvolvidos, o que facilita a reprodução em cativeiro.

Finalmente, a Espada (Xiphophorus hellerii) é uma outra espécie de peixe resistente, que é também popular em aquários de água doce. As Espadinhas são conhecidas por sua resistência a várias condições de água e por serem fáceis de cuidar. Além disso, como os Platys, são peixes vivíparos. Todas estas características fazem dessas três espécies escolhas ideais para aqueles que desejam iniciar um aquário, mas que podem não ter experiência ou tempo para cuidar de espécies mais delicadas.

Qual melhor peixe para aquário de água doce?

Quando se trata de escolher o melhor peixe para um aquário de água doce, um dos candidatos mais populares é o Peixe Neon Tetra (Paracheirodon innesi). Este peixe é popular tanto entre os aquaristas iniciantes quanto entre os mais experientes devido à sua impressionante coloração, seu comportamento pacífico e seu tamanho pequeno, que permite acomodá-los em aquários de variados tamanhos.

Os Neon Tetras são conhecidos por suas cores vibrantes que brilham sob luz apropriada, tornando-os verdadeiros destaques em qualquer aquário. Esses peixes são geralmente azul-neon com uma faixa vermelha ao longo da parte inferior do corpo. Eles têm um comportamento de cardume e se dão bem com outras espécies pacíficas, contribuindo para um aquário harmonioso e equilibrado.

Além de serem atraentes e pacíficos, os Neon Tetras são relativamente fáceis de cuidar. Eles são onívoros e aceitarão uma variedade de alimentos, desde rações comerciais até alimentos vivos e congelados. Preferem água levemente ácida e temperaturas mais quentes, em torno de 24-28°C, mas são tolerantes a variações moderadas dessas condições.

No entanto, como são peixes sensíveis à qualidade da água, é essencial manter o aquário limpo e bem filtrado. Com o cuidado adequado, os Neon Tetras podem ser uma bela e duradoura adição a qualquer aquário de água doce.

Saiba qual é o peixe mais bonito de aquário

Quando o assunto é beleza em aquários, é impossível não mencionar o Peixe-disco (Symphysodon aequifasciatus). Reconhecido mundialmente pela sua exuberância, este peixe tropical de água doce é considerado um dos mais belos para aquários devido às suas cores vibrantes e padrões únicos. Seu corpo arredondado e achatado, semelhante a um disco, é ornado com uma mistura de cores que variam do azul, verde, vermelho e até mesmo tons dourados, dependendo da variedade específica.

Além de sua beleza inigualável, o comportamento do Peixe-disco é igualmente interessante. São peixes pacíficos e de movimentação lenta, embora também possam ser bastante territoriais.

Quando em um ambiente bem cuidado, esses peixes podem exibir comportamentos sociais fascinantes, como a formação de pares e a criação conjunta de filhotes. Tais aspectos fazem do Peixe-disco não apenas um prazer para os olhos, mas também um elemento interessante para a dinâmica de um aquário.

No entanto, é importante salientar que, apesar de toda a sua beleza, o Peixe-disco não é o mais fácil de cuidar. Esses peixes requerem um aquário grande e bem mantido, com água limpa e estável em termos de pH e temperatura. Além disso, eles precisam de uma dieta variada e nutritiva para manter suas cores vibrantes. Ainda que esses fatores possam apresentar um desafio, para aqueles dispostos a se dedicar, a recompensa é a oportunidade de contemplar um dos peixes mais belos do mundo de aquarismo.

Qual o peixe de aquário mais fácil de cuidar?

Ao considerar a facilidade de cuidados em um peixe de aquário, o Peixe-dourado (Carassius auratus) é frequentemente citado como uma das melhores escolhas para principiantes. Este peixe de água doce é famoso por sua resistência e pela pouca exigência em termos de cuidados especiais. Com sua variedade de formas e cores, que vão do dourado tradicional a tons de branco, preto e laranja, os peixes-dourados são também visualmente atraentes, o que os torna populares em aquários ao redor do mundo.

Peixes-dourados são espécies resistentes e tolerantes a uma ampla faixa de condições de água, incluindo diferentes níveis de temperatura e pH. Eles se alimentam de uma grande variedade de alimentos, incluindo rações comerciais, legumes e pequenos invertebrados, facilitando a manutenção de uma dieta adequada. Além disso, são peixes bastante ativos e costumam explorar o ambiente ao seu redor, trazendo movimento e dinamismo para o aquário.

Entretanto, é importante notar que, apesar da sua resistência e facilidade de cuidado, peixes-dourados requerem espaço suficiente para nadar, já que podem crescer bastante, e a água do aquário deve ser mantida limpa com trocas parciais regulares.

Embora sejam peixes relativamente fáceis de cuidar, não devemos subestimar a necessidade de proporcionar um ambiente saudável e adequado para garantir a sua longevidade e bem-estar. Com o cuidado adequado, peixes-dourados podem viver muitos anos, tornando-se companheiros de longa data para seus cuidadores.

Qual é o peixe mais comum e barato para aquário?

Na busca por um peixe comum e acessível para aquário, o Guppy (Poecilia reticulata) é certamente um dos primeiros a serem considerados. Originário da América do Sul, o Guppy é um peixe de água doce extremamente popular no aquarismo, especialmente entre os iniciantes, devido à sua resistência, facilidade de cuidado e baixo custo.

Guppies são pequenos, coloridos e têm uma grande variedade de padrões e formas de caudas, o que os torna muito atraentes para os aquaristas. Eles são espécies robustas que podem se adaptar a uma ampla gama de condições de água, embora prefiram água um pouco alcalina e temperaturas entre 22 e 28°C. Além disso, eles são onívoros e aceitam prontamente a maioria dos alimentos, incluindo rações comerciais e alimentos vivos ou congelados.

A facilidade de reprodução é outra característica que torna o Guppy uma opção popular e acessível. São peixes vivíparos, o que significa que dão à luz a filhotes já formados, ao invés de depositar ovos.

Com o cuidado adequado e um ambiente saudável, uma população de Guppies pode se reproduzir rapidamente, o que os torna ainda mais econômicos para o aquarista. No entanto, deve-se ter em mente que um controle de população adequado pode ser necessário para evitar superlotação do aquário.

Quantos peixes podem colocar em um aquário de 20 litros?

A quantidade de peixes que podem ser acomodados em um aquário de 20 litros depende de vários fatores, incluindo a espécie do peixe, seu tamanho adulto, sua necessidade de espaço para nadar e suas interações sociais.

No entanto, um dos princípios fundamentais do aquarismo é a “regra do centímetro por litro”, que sugere que para cada litro de água, deve-se ter um centímetro de peixe. Considerando essa regra, um aquário de 20 litros poderia acomodar um total de 20 centímetros de peixe.

No entanto, essa regra é muito simplista e deve ser usada apenas como um ponto de partida. Algumas espécies de peixes, mesmo pequenas, necessitam de mais espaço para nadar do que outras. Além disso, a regra não leva em conta aspectos como a capacidade do filtro, a quantidade de esconderijos, a necessidade de território de algumas espécies e o fato de que alguns peixes, como os de cardume, devem ser mantidos em grupos.

Como exemplo, em um aquário de 20 litros, poderia-se manter um pequeno grupo de 3 a 5 Peixes Neon, que são pequenos, pacíficos e vivem bem em grupos. Além disso, poderia acomodar um único Betta Splendens, que prefere viver sozinho e não necessita de muito espaço para nadar. Em ambos os casos, é essencial garantir a qualidade da água, uma dieta equilibrada e adequada, e um ambiente enriquecido para promover o bem-estar dos peixes.

Qual o peixe que vive mais tempo no aquário?

Na questão da longevidade em aquários, o Koi, ou Carpa Japonesa (Cyprinus carpio), destaca-se por sua incrível capacidade de viver por muitos anos. É comum que Kois mantenham uma vida saudável de 25 a 35 anos em condições adequadas, embora haja relatos de exemplares que ultrapassaram os 50 anos. De fato, o Koi mais velho registrado, chamado Hanako, viveu impressionantes 226 anos no Japão.

Os Kois são peixes de água fria que se adaptam bem a uma variedade de condições de água, o que contribui para sua longevidade. Eles são resistentes a variações de temperatura e pH e têm uma dieta variada que pode incluir ração comercial, frutas e vegetais, e até mesmo pequenos invertebrados. Além disso, são peixes grandes e ativos que necessitam de muito espaço para nadar, o que pode contribuir para sua saúde e longevidade.

No entanto, a longa vida de um Koi também requer um compromisso substancial por parte do proprietário do aquário. Manter um Koi saudável significa garantir um habitat adequado, que para esses peixes geralmente significa um lago ou um aquário de grande volume, bem como uma dieta equilibrada e um ambiente limpo. Além disso, é importante estar atento a quaisquer sinais de doença, pois a detecção precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir a longevidade desses peixes. Com o cuidado e a dedicação adequados, um Koi pode fornecer décadas de companhia e beleza.

Qual peixe vive sozinho no aquário?

Um dos peixes mais conhecidos que prefere viver sozinho no aquário é o Betta Splendens, ou Peixe Betta. Originário do Sudeste Asiático, essa espécie é notável por sua ampla gama de cores vibrantes e pelas barbatanas longas e fluídas que se parecem com véus. Os Bettas são frequentemente a escolha para aquaristas que desejam manter apenas um único peixe, devido ao seu comportamento territorial e agressivo, especialmente em machos.

Os Bettas são conhecidos pelo seu comportamento solitário e, particularmente os machos, podem ser muito agressivos com outros peixes, especialmente com outros Bettas. Por isso, normalmente são mantidos sozinhos em um aquário.

Embora algumas fêmeas possam ser mantidas juntas em um grande aquário com muitos esconderijos, é essencial monitorar de perto a agressão para garantir a segurança de todos os peixes.

Ainda que viva sozinho, um Betta precisa de cuidados adequados para prosperar. Isso inclui um aquário de tamanho adequado (no mínimo 20 litros), uma dieta equilibrada e variada, e água limpa e morna. Além disso, mesmo que seja o único peixe em seu aquário, os Bettas apreciam um ambiente enriquecido, com plantas, rochas e esconderijos para explorar. Com os devidos cuidados, um Betta pode ser um companheiro vibrante e interessante para qualquer aquarista.

Quais peixes não precisam de oxigênio?

Todo peixe precisa de oxigênio para sobreviver, no entanto, algumas espécies de peixes de aquário são adaptadas para sobreviver em ambientes com baixos níveis de oxigênio. Isso não significa que não precisam de oxigênio, mas que podem sobreviver com menos oxigênio dissolvido na água do que muitas outras espécies.

Espécies de peixes de aquário que se encaixam nesta descrição incluem o Peixe Betta (Betta splendens), Gouramis (Trichopodus spp.), Tetra Neon (Paracheirodon innesi), Danio Zebra (Danio rerio) e Platy (Xiphophorus maculatus).

Os Peixes Betta e Gouramis, que são ambos da família Osphronemidae, têm um órgão especial chamado labirinto que lhes permite respirar ar da superfície quando necessário. Isso permite que eles sobrevivam em ambientes com baixos níveis de oxigênio dissolvido na água. Contudo, isto não significa que essas espécies não beneficiarão de uma boa circulação e aeração da água em um aquário.

Tetra Neon, Danio Zebra e Platy também são conhecidos por sua resistência e capacidade de se adaptar a uma variedade de condições de água, incluindo aquelas com níveis mais baixos de oxigênio. No entanto, esses peixes ainda se beneficiarão de uma boa qualidade de água, incluindo níveis adequados de oxigênio. Por isso, é sempre recomendado manter uma boa filtragem e aeração no aquário, independente das espécies que estão sendo mantidas, para garantir a saúde e longevidade dos peixes.

Pode colocar água filtrada no aquário?

Sim, pode-se utilizar água filtrada em um aquário, porém existem vários aspectos importantes a considerar. A água filtrada geralmente passa por um processo que remove muitos contaminantes e substâncias potencialmente prejudiciais que podem estar presentes na água da torneira, tais como cloro e metais pesados. No entanto, esse processo também pode remover alguns minerais necessários para a saúde dos peixes e o equilíbrio do aquário.

A água filtrada pode ser uma boa escolha para um aquário, mas ela pode precisar ser condicionada ou enriquecida antes de ser adicionada. Isso é porque a filtragem pode remover os minerais essenciais para os peixes e as plantas do aquário.

Além disso, a água filtrada pode ter um pH diferente do ideal para os habitantes do aquário, portanto, pode ser necessário ajustá-lo. Existem condicionadores de água e aditivos minerais disponíveis no mercado que podem ajudar a preparar a água filtrada para uso em um aquário.

Além disso, independentemente da água ser filtrada ou não, é sempre recomendável deixar a água repousar por 24 a 48 horas antes de adicioná-la ao aquário. Isso permite que qualquer cloro residual se evapore. Além disso, a água deve ser adicionada ao aquário gradualmente para evitar mudanças bruscas que possam estressar os peixes. Lembre-se também de que a manutenção regular, incluindo a verificação dos parâmetros da água e as trocas parciais de água, é crucial para manter um ambiente saudável no aquário.

Como saber se o peixe morreu por falta de oxigênio?

Determinar a causa exata da morte de um peixe em um aquário pode ser complicado, mas existem alguns sinais que podem indicar que a falta de oxigênio pode ter sido a causa. O primeiro é o comportamento do peixe antes da morte. Peixes que estão com falta de oxigênio normalmente apresentam sinais de estresse, que podem incluir nadar de forma irregular, tentar respirar na superfície da água, exibir coloração pálida e mostrar um comportamento letárgico. Além disso, se vários peixes no aquário morrerem ao mesmo tempo ou em um curto período, isso também pode ser um sinal de falta de oxigênio.

As condições do aquário também podem fornecer pistas. A falta de movimento na água, a presença de muitos peixes em um pequeno espaço ou a presença de muitas algas e detritos podem contribuir para baixos níveis de oxigênio. Além disso, a temperatura da água também pode desempenhar um papel, pois a água mais quente contém menos oxigênio do que a água mais fria. Se essas condições estiverem presentes, é provável que a falta de oxigênio tenha contribuído para a morte dos peixes.

No entanto, é importante lembrar que esses sinais não são definitivos e que a falta de oxigênio é apenas uma das muitas possíveis causas de morte para os peixes de aquário. Outras possíveis causas incluem doenças, má nutrição, estresse e variações bruscas nas condições da água. Portanto, é sempre recomendável procurar o conselho de um profissional ou de um especialista em aquários para obter um diagnóstico mais preciso. E, é claro, a melhor maneira de evitar a morte dos peixes por falta de oxigênio é garantir que o aquário esteja adequadamente aerado e que a quantidade de peixes seja adequada para o tamanho do aquário.

O que não pode colocar no aquário?

Ao montar um aquário, há algumas coisas que nunca devem ser adicionadas ao ambiente, pois podem ser prejudiciais para os peixes e outros habitantes do aquário. Primeiramente, não se deve colocar objetos feitos de materiais tóxicos, como metais que podem enferrujar, plásticos não seguros para aquários, ou objetos pintados com tinta tóxica. Materiais como esses podem liberar substâncias nocivas na água, causando sérios problemas de saúde para os peixes.

Além disso, é importante evitar a adição de plantas e animais que não são adequados para a vida no aquário. Algumas plantas, especialmente as não aquáticas, podem apodrecer e poluir a água.

Do mesmo modo, algumas espécies de peixes não são compatíveis umas com as outras e podem se tornar predadoras de outras espécies no aquário. Além disso, evite adicionar qualquer animal ou planta coletada na natureza sem um conhecimento adequado, pois eles podem introduzir doenças ou parasitas no aquário.

Por último, é fundamental evitar adicionar medicamentos ou produtos químicos ao aquário sem uma necessidade clara e sem entender completamente seus efeitos. Isso inclui medicamentos para peixes, suplementos alimentares, e produtos para alterar a química da água.

Embora esses produtos possam ser úteis em determinadas situações, seu uso inadequado pode causar mais mal do que bem. Portanto, antes de adicionar qualquer coisa ao seu aquário, é sempre importante pesquisar completamente e, se possível, procurar aconselhamento de um especialista.

peixes coloridos nadando no aquário

Peixe de aquário

Pode ferver água da torneira para colocar no aquário?

Ferver a água da torneira pode ser uma maneira de remover cloro e alguns outros contaminantes, mas não é a maneira mais recomendada para preparar a água para um aquário. A fervura não irá remover todos os tipos de contaminantes que podem estar presentes na água da torneira, especialmente aqueles que são voláteis ou resistentes ao calor. Além disso, a fervura também pode alterar a química da água, incluindo a concentração de minerais dissolvidos e o pH, o que pode ser prejudicial para os peixes e outros habitantes do aquário.

Além disso, a fervura da água não substitui a necessidade de condicionar a água antes de adicioná-la ao aquário. Mesmo depois de ferver, a água da torneira ainda pode conter cloraminas, que são mais estáveis e não são removidas pelo processo de fervura.

Estas podem ser tóxicas para os peixes e precisam ser removidas usando um condicionador de água adequado. Também é importante considerar que a fervura pode alterar a quantidade de oxigênio na água, o que pode ser prejudicial para os habitantes do aquário.

Portanto, embora seja possível ferver a água da torneira antes de usá-la em um aquário, essa não é a abordagem mais eficaz ou segura. Em vez disso, é melhor usar um condicionador de água de qualidade projetado para tratar a água da torneira e torná-la segura para os peixes. Além disso, a água deve ser deixada para repousar e atingir a temperatura ambiente antes de ser adicionada ao aquário para evitar choques térmicos que possam estressar os peixes.

Combinação de peixes para aquário de água doce

Ao montar um aquário de água doce, é crucial considerar a compatibilidade entre as diferentes espécies de peixes para garantir um ambiente harmonioso e saudável. Algumas espécies podem conviver bem juntas, enquanto outras podem ser agressivas ou ter necessidades diferentes em termos de alimentação, espaço e parâmetros da água.

  • Peixe Betta (Betta splendens): Apesar de ser conhecido pela sua agressividade, especialmente entre os machos da mesma espécie, o Peixe Betta pode conviver com espécies pacíficas que não possuam a mesma aparência. Peixes pequenos, de nado lento e que não possuam barbatanas longas e coloridas podem ser uma boa escolha. Entre eles, as Corydoras (Corydoras spp.), que são peixes de fundo e pacíficos, podem ser uma opção.
  • Tetra Neon (Paracheirodon innesi): Este é um peixe de cardume e muito pacífico que se dá bem com uma variedade de espécies. Eles podem ser mantidos com outros Tetras, como o Tetra Pristella (Pristella maxillaris) e Tetra Glowlight (Hemigrammus erythrozonus). Além disso, eles podem coexistir bem com as Rasboras (Rasbora spp.) e os peixes Guppy (Poecilia reticulata).
  • Peixe-espada (Xiphophorus helleri): Estes peixes vivíparos são bastante ativos e podem se dar bem com outros peixes que compartilham o mesmo comportamento e necessidades de água, como os Guppies (Poecilia reticulata) e os Molinesias (Poecilia sphenops). Também podem conviver com os Platis (Xiphophorus maculatus), que são da mesma família.

Cada espécie de peixe tem suas próprias necessidades em termos de espaço, parâmetros de água, dieta e comportamento. Portanto, ao escolher os peixes para um aquário, é sempre importante pesquisar suas necessidades individuais e garantir que elas sejam compatíveis. Além disso, ao introduzir novos peixes no aquário, é importante fazer isso gradualmente e monitorar seu comportamento para garantir que estão se adaptando bem ao novo ambiente.

Como montar um aquário em casa

Primeiramente é essencial pensar aonde o aquário irá ficar. O local não pode receber luz solar direta. Todo o controle de temperatura da água, é feito com um aquecedor, já que é preciso manter uma temperatura média constante.

Além do controle da temperatura é preciso fazer um teste de pH da água, pois o pH precisa estar entre 7,1 e 7,8. E não é apenas isso! Precisa de uma bomba submersa para manter o oxigênio, um filtro para aquário para manter a água limpa.

Confira uma lista de itens básicos, além do que já citamos, que irá precisar para montar um aquário:

  • Um aquário adequado a quantidade e espécie de peixes que pretende criar;
  • Algicida;
  • Aspirador;
  • Clarificante;
  • Condicionador;
  • Descloridificante;
  • Itens para decoração;
  • Raça para peixes;
  • Rede de arame;
  • Substrato.

Para definir o tamanho do aquário você terá que saber o tamanho dos peixes que quer criar. A regra é bem simples, para cada centímetro de peixe, você irá precisar de 1 litro de água. Se tiver 10 peixes de 2 centímetros, você precisará de um aquário com cerca de 20 litros de água.

Depois do tamanho do aquário definido, agora é hora de decorar o ambiente em que seus peixes iram viver. Além do substrato para forrar o fundo, você deve adicionar plantas que podem ser naturais ou não. Locais para os peixes se esconderem como pequenas cavernas de pedras.

Aliás, nunca coloque água da torneira diretamente no aquário. A água precisa ser tratada antes de colocada no aquário. Use o descloridificante, além disso, faça um teste de pH, para deixar a água ideal para seus peixes de aquário.

Confira algumas Dicas de Biólogos que Blog Pesca Gerais oferece a você!

Dica 1: Aquários pequenos, de um peixe ou poucos peixes

Para aquários pequenos, com capacidade de 2 a 5L de água aconselha-se a utilização de exemplares das espécies pertencentes à Subordem Anabantoidei, ou seja, Anabantídeos como por exemplo:

  • Macropodus opercularis (Peixe-do-paraíso);
  • Colisa lalia (Colisa);
  • Trichogaster trichopterus (Tricogaster);
  • Betta splenderns (Beta).

Estes possuem em comum um órgão anexo às brânquias chamado “Labirinto”. Com isso, os peixes deste grupo podem captar o oxigênio atmosférico, não necessitando respirar o oxigênio livre na água. Isso possibilita que estas espécies vivam em ambientes com água parada, ou seja, sem oxigenação.

Equipamento e demais observações

O aquarista deve observar apenas a necessidade de equipamento de aquecimento para algumas espécies de Anabantídeos, tais como: Beta, Colisa e Tricogaster, os quais não resistem ao inverno do sul do Brasil.

Assim como, observar que, durante a troca de água, a temperatura da água nova deve ser semelhante à temperatura da água em que o peixe estava, evitando o choque térmico. E, nunca se esquecer de utilizar algum produto para eliminar o cloro da água da torneira, pois este pode causar danos ao peixe.

O peixe da espécie Carassius auratus (Kinguio), o popular peixinho dourado dos filmes, é muito resistente ao frio. Entretanto, ao contrário do que se pensa, não se aconselha a utilização desta espécie para aquários muito pequenos, pois além de crescer muito, a espécie exige uma demanda maior de oxigênio do que as demais espécies citadas e, se utiliza do oxigênio livre na água para sua respiração.

Com isso, caso esta espécie seja utilizada em aquários pequenos, com água estagnada, torna-se necessário trocar a água, pelo menos, três vezes por semana. Às vezes, o aquarista pensa que este peixe, por apresentar-se, em algum momento, “boqueando a água na superfície”, está com fome, mas deve estar atento, pois pode ser falta de oxigênio.

Outra sugestão é a espécie Tanictys albonubes (Tanictys), é um peixe pequeno, resistente ao frio e pacífico. Entretanto, assim como o Kinguio, requer trocas de água frequentes, pois também consome o oxigênio livre na água.

Dica 2: Posso misturar todos os peixes num mesmo aquário?

Para entender a lógica do aquarismo, é possível fazer uma analogia do aquarismo com a atividade de colecionar figurinhas em um álbum. Neste sentido, espera-se que, semelhante aos álbuns de figuras, existem algumas regras, exemplo, não colocar figuras dos amiguinhos do Bob esponja no álbum da Barbie.

Dessa forma, os peixes possuem peculiaridades de parâmetros de água (pH, temperatura) e estrutura do ambiente distintos, conforme o ambiente de origem de cada espécie, exemplo, peixes amazônicos, possuem necessidades distintas de peixes africanos do Lago de Malawi.

É necessário que o aquarista procure conhecer as exigências de parâmetros de água de seus peixes, visto que, peixes tropicais não resistem ao frio do inverno do Sul do Brasil, sendo necessária a utilização de aquecedores de água no inverno.

Além disso, o aquarista deve se atentar para a compatibilidade entre os peixes, pois algumas espécies são agressivas com outras. Portanto, a falta de conhecimento pode implicar na morte de peixes.

Dica 3: Como deve ser a alimentação dos peixes?

A alimentação deve ser diária, pelo menos duas vezes ao dia, podendo ser mais vezes, desde que, em quantidade suficiente para os peixes limparem a superfície da água e a ração não sobre, nem afunde.

Os peixes devem comer rapidamente, no máximo em cinco minutos e a quantidade de ração varia conforme a quantidade de peixes e o interesse deles pela ração. Alimente aos poucos, sempre em pequenas quantidades a fim de não sobrar alimento, o que pode contribuir para a sujeira do aquário.

Dica 4: Como deve ser a manutenção do aquário?

Aquários pequenos de 2 a 5 L de água devem ter sua água trocada semanalmente, sempre reserve um pouco da água com o peixe em um outro recipiente para que este não sofra com a mudança e nunca utilize produtos químicos de limpeza (sabão) para lavar o aquário, somente água e uma esponja de material não tóxico.

Aquários médios e grandes devem ter trocas parciais de água, quinzenalmente ou mensalmente, cerca de 1/3 de sua água deve ser trocada com o auxílio de um aspirador de água, chamado sifão, é como “tirar a água da piscina”, por desnível e limpeza dos vidros.

Para saber a periodicidade desta troca, torna-se necessário realizar o teste de pH, pois o pH ácido ou seja, menor que 7,0 é um bom indicativo de que o aquário possui muita matéria orgânica e que, assim como os peixes, libera gás carbônico (CO2), formando ácido carbônico, que torna a água ácida.

A reposição de água deve ser feita cuidando a temperatura dela, para evitar choque térmico, especialmente, no inverno e deve ser usado um produto para eliminar o cloro da água da torneira. Nossa loja possui diversas marcas e fornece a orientação adequada para a manutenção.

Montagem de um aquário de ornamento

O Aquário de ornamento é um pedaço da Natureza, onde peixes, plantas e microscópicos seres vivem e se reproduzem, formando um mundo rico em cores, vida e movimento.

Ter um aquário em casa é descobrir as maravilhas deste fantástico mundo aquático.

Relacionamos a seguir, uma sequência geral para que o iniciante aquarista monte e instale o seu próprio aquário. Leia com atenção todas as instruções, e boa sorte.

Vamos montar um aquário? Você vai precisar adquirir:

  • 1 aquário médio (capacidade de aproximadamente 45 litros) com tampa;
  • 1 luminária para lâmpada;
  • 2 lâmpadas incandescentes (ou 1 fluorescente – Gro lux /Aquarilux);
  • 1 termômetro e 1 aquecedor de 40W (para as regiões do Paísonde observamos um clima temperado 1 termostato – opcional);
  • 1 filtro de fundo adequado para o seu aquário;
  • 1 compressor de ar e 1 divisor de ar (com duas ou três saidas);
  • 1 m de mangueira fina;
  • 1 balde de areia de granulação média, com cascalho e seixos rolados;
  • algumas pedras grandes não calcárias;
  • alguns maços de plantas (comprimento aprox. de 10cm).

Observação: Não compre ainda os peixes.

Procedimentos na montagem

1 – Lave bem o aquário, por dentro e por fora, só com água corrente, sem usar sabão ou detergente. Usar uma esponja de lavar louça se houver necessidade. Nunca use palha de aço.

2 – Colocar o aquário no local onde ele ficará permanentemente, evitando deixá-lo próximo a janelas, corredores ou portas, onde a corrente de ar, a passagem de pessoas ou o sol em demasia, possam ser uma constante. O ideal é deixá-lo num canto da sala, nunca em varandas ou quintais.

3 – Lavar o filtro de fundo em água corrente e introduzi-lo no aquário. Conectar a extremidade da mangueira ao tubo do filtro.

4 – Lavar muito bem a mistura de areia, cascalho e seixos rolados que formarão o solo do aquário em água corrente, até que se perceba que a água da lavagem começa a correr cristalina.

5 – Coloque a mistura do solo no aquário de maneira que o lado posterior fique com uma camada de aproximadamente 6 cm de altura e o lado anterior com 4 cm de coluna de solo. Formaremos assim um plano inclinado para o solo do aquário.

6 – Lave bem as pedras grandes somente com água corrente e distribuí-las pelo aquário, de forma harmoniosa e ornamental.

Mais informações relevantes no processo de montagem

7 – Deixar as plantas adquiridas mergulhadas em uma vasilha com água mais a dosagem adequada de algum sanitizante (existente à venda no comércio).

8 – Faça com o dedo, alguns furos no solo e introduza as plantas. Pressione a areia em volta de suas raízes, para fixá-las bem ao solo.

9 – Encha o aquário com água da torneira, colocando uma folha de papel ou de plástico sobre as plantas e o solo, para que o jato d’água não arranque as plantas, nem revolva a areia, turvando a água. O jato não deve ser muito forte.

10 – Lave bem o termômetro, o aquecedor e instale-os no aquário de maneira que o aquecedor fique colocado deitado e ao fundo do aquário, escondido.

11 – Coloque a tampa de vidro no aquário e instale o refletor e o compressor de ar.

12 – Faça as devidas instalações elétricas. O aquário ficará iluminado, o aquecedor elevará a temperatura da água e o compressor de ar, conectado ao filtro de fundo dará movimento a água. O filtro de fundo deve soltar pelo seu elevador de ar, bolhas o suficiente para movimentar a água apenas suavemente. O grande número de bolhas impossibilita o bom desenvolvimento das plantas. Utilize, se necessário o divisor de ar para esta regulagem… e está pronto o seu aquário…

Durante uma semana não coloque peixes nele. Este tempo é dado e é necessário para que o aquário comece a formar, através de transformações bacterianas, o equilíbrio biológico, onde plantas, água e peixes formarão um mundo encantado de vida, cores e movimentos.

Durante esta semana, proceda assim

  • deixar o refletor ligado de 6 à 8 horas por dia.
  • deixar o aquecedor ligado permanentemente. Nos aquários que possuem termostato, a temperatura deve ser sempre que possível conferida e corrigida. Temperatura média ideal 26º. C.
  • O compressor de ar deve ficar ligado permanentemente.

Como manter limpo o ambiente para os peixes de aquário

Se você quer manter seus peixes com a saúde em dia, é preciso fazer uma limpeza completa pelo menos a cada 15 dias. Além dos cuidados com a água, é importante higienizar todos os equipamentos que são utilizados.

Dessa forma, no momento em que for fazer a limpeza, troque apenas 20% da água. Para tirar dejetos e sujeiras use uma pequena peneira.  Ainda sobre a manutenção, é preciso que você fique de olho nos cuidados ideias para cada espécie de peixe.

Por exemplo, é possível ter um aquário de peixes de água salgada. Mas os cuidados são maiores, e é necessário ter materiais que sejam antioxidantes.

As melhores espécies de peixes de aquário

Primeiramente se você está iniciando agora, é importante que você procure espécies de peixes que sejam mais resistentes e fáceis de cuidar. Já que você pode cometer alguns erros no início.

Outro ponto importante a ser observado é a compatibilidade das espécies. Alguns peixes como os asiáticos, não se dão bem com peixes africanos ou americanos. Dessa forma, o ideal é evitar misturar muito as espécies inicialmente, assim você evita brigas entre os peixes.

Se a espécie escolhida é um peixe que costuma nadar em cardume, o ideal é ter outros peixes da mesma espécie, se não o peixe solitário pode adoecer e morrer.

lindo peixe betta colorido

Betta

O Betta é uma ótima opção para quem está iniciando no hobby. Ele não é muito exigente, dessa forma, consome pouca ração, o aquário não precisa ser grande e nem exige o uso de filtros.  Ele também é um peixe que vive bem sozinho, evite colocar outro peixe da mesma espécie, ele pode acabar arrumando briga.

Aliás, o Betta é um peixe asiático, ele é originário dos arrozais do Tibete. Então, no momento de arrumar o aquário tente reproduzir esse ambiente, coloque pedras, algas e areia.

Tretas

Esses peixes têm uma beleza incrível! Gostam de viver em cardumes, são pacíficos, mas se sentirem ameaçados podem ser territorialistas. Essa espécie prefere aquários plantados, que usam plantas naturais no seu interior. Dessa forma, ele reproduz de maneira fiel o ambiente em que os peixes vivem na natureza.

Os peixes que são colocados com eles devem ter o mesmo tamanho, ou podem ser um pouco maiores. Mas, devem ser peixes calmos que não os incomodem!

 Peixe de aquário Arco-íris

O peixe Arco-íris tem um colorido perfeito, são peixes resistentes, pacíficos e principalmente muito rápidos. Acima de tudo, são tranquilos e vivem muito bem com outras espécies como os Borboletas, os Dânios, os Labeos e o Tubarão Pictus.

Eles costumam se alimentar em meia-água, mas também sobe para a superfície em busca de alimentos. Vivem em cardumes e em ambientes bem iluminados.

Corydoras também conhecidos como peixes-gatos

Corydoras

Os Corydoras também conhecidos como peixes-gatos da América do Sul! Seu tamanho máximo não ultrapassa os 6 cm. Além disso, estão sempre em busca de alimentos no fundo.

A espécie dos Corydoras é muito rica, possuem vários peixes diferentes e muito atrativos. Aliás, caso a água não tenha oxigênio suficiente, não é um problema para os Corydoras. Já que eles costumam ir até a superfície para buscar oxigênio.

Aliás, essa espécie de peixes costuma viver em cardume, por isso é essencial ter vários dessa espécie no aquário.

Agora que você conhece as principais espécies e como montar, que tal começar hoje mesmo a montar seu?

Informações sobre peixe no Wikipédia

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Veja também: Peixe Truta arco-íris: Conheça tudo sobre essa espécie

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