O Peixe Corvina inicialmente é distribuído em Orinoco e Amazonas, bem como, alguns rios das Guianas, por isso, é original da América do Sul.
Assim, com o grande desenvolvimento da espécie em águas de diversas regiões, ela foi introduzida nas bacias do Paraná-Paraguai-Uruguai e São Francisco.
Além disso, os reservatórios do nordeste do Brasil, também passaram a abrigar essa espécie.
A corvina é um peixe muito importante em nosso país e ao prosseguir a leitura você poderá conhecer informações como a classificação, características, alimentação e reprodução deste bicho.
Também será possível conferir o local ideal de pesca e algumas dicas. Vamos lá:
Classificação
- Nome científico – Plagioscion squamosissimus;
- Família – Sciaenidae.
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Características do peixe Corvina
Pescada amazônica, corvina de água doce ou pescada do Piauí, são algumas designações para o peixe Corvina.
Por isso, com relação ao corpo do animal, confira algumas características:
O peixe é comprido lateralmente, coberto de escamas e com uma linha lateral bem visível.
Já as nadadeiras dorsais são próximas uma da outra e a Corvina possui uma boca oblíqua.
Isso significa que a boca é reta e tem um grande número de dentes recurvados e pontiagudos.
O peixe Corvina também tem dentes na faringe e a parte posterior dos arcos branquiais apresenta algumas projeções afiadas com margem interna denteada.
Aliás, o peixe conta com uma coloração diferenciada, visto que, seu dorso é prateado com linhas oblíquas levemente azuladas.
Seu flanco e ventre também são prateados.
E quanto ao tamanho, a corvina pode alcançar 50 cm de comprimento e o peso de 5 kg.
Por fim, sua carne é branca e suave, sendo muito apreciada na gastronomia e possuindo um bom valor comercial.
E foi exatamente por esses dois motivos que a corvina foi introduzida nas águas brasileiras.

Peixe Corvina captura no Rio Suiá Miçu pelo pescador Otávio Vieira
Reprodução do peixe Corvina
Esta espécie tem o costume de se reunir em águas costeiras e realizar a desova, em especial nas estações de primavera e verão.
Deste modo, é um peixe muito fecundo, porém que não faz a migração reprodutiva no período da piracema.
Alimentação
Atingindo a maturidade sexual com 15 cm, esta espécie é carnívora e se alimenta de outros peixes.
Sendo assim, as espécies menores servem de alimento, tal como, os camarões, insetos, caranguejos e mariscos.
Inclusive, entenda um ponto muito interessante:
O peixe Corvina apresenta comportamento próprio de canibalismo, por isso, é possível que o animal se alimente de peixes da mesma espécie.
Curiosidades
Além do Plagioscion, existem também dois gêneros de corvina que compõem a espécie, o Pachypops e o Pachyurus.
Por esse motivo, o ouvido interno chamado de otólitos pode ser um meio de identificação dos três gêneros.
No entanto, é importante ressaltar que cada gênero possui as suas características particulares.
Por exemplo, estamos falando sobre o gênero Plagioscion que é nativo de outros países, sendo introduzido no Brasil posteriormente.
Por outro lado, o Pachyurus é uma espécie nativa de bacia hidrográfica brasileira.
Ou seja, embora não seja natural da bacia, a espécie foi registrada.
Portanto, note que representam a mesma espécie, porém pertencem a gêneros diferentes e têm características distintas.
Onde encontrar o peixe Corvina
Primeiro de tudo, cabe citar que a pescaria noturna é muito vantajosa ao pescador que pretende capturar a espécie.
Isso porque os maiores exemplares estão em atividade durante o entardecer até a noite.
E com relação ao local, entenda que o peixe corvina está presente em regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Inclusive, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, essa espécie pode ser pescado.
Portanto, a espécie é sedentária, costuma ficar no fundo e meia água, bem como, forma grandes cardumes na porção central de lagos, lagoas e de reservatórios.
Entretanto, apesar de habitar os poços profundos, você pode ter a sorte de capturar uma corvina em águas rasas.
Isso ocorre principalmente porque o bicho usa os canais como forma de orientação durante as suas aventuras em águas menos profundas.
Ou seja, o peixe corvina pode nadar no raso à procura de presas que se alimentam na margem.
Dicas de pesca do peixe Corvina
Em grande parte dos casos o peixe estará no fundo.
Sendo assim, você precisa fisgá-lo com firmeza para que ele não escape.
Além disso, uma dica interessante é que você evite ao máximo a pescaria quando o sol está forte, geralmente no período da tarde.
Isto é, priorize a pesca durante a noite ou de manhã bem cedo.
No que diz respeito a equipamentos, prefira o tipo médio, varas de ação rápida, linhas de 14, 17 e 20 lb e anzóis entre 2/0 a 6/0.
Algo relevante também é o uso de iscas vivas como os camarões e lambaris para capturar a espécie.
Por fim, para aumentar as chances de fisgar um peixe corvina maior, busque sempre manter a isca em movimento.
Assim, use esta estratégia até mesmo com iscas vivas, pois chama a atenção do peixe.
Em conclusão, tenha em mente que para realizar a captura o animal precisa ter um tamanho mínimo de 15 cm, quando ele já atingiu a sua maturidade sexual.
Ou seja, caso tenha capturado um peixe corvina menor, devolva ao rio.
Informações sobre o Peixe-corvina no Wikipédia
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Quanto de Oxigênio a Corvina precisa