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Água Viva, espécies, características, alimentação e as curiosidades

por Otávio Vieira

A água viva tem por nome lugar Jellyfish ou jellies na língua inglesa, algo que significa “geleia do mar”.

E dentre as características que destacam as espécies, saiba que elas têm a capacidade de sobreviver em águas pobres em oxigênio e ricas em nutrientes, principalmente quando comparadas aos seus concorrentes. Sendo assim, o animal se alimenta de seres como os plânctons.

As águas-vivas são possivelmente os seres vivos mais antigos da Terra. Suas características físicas as tornam perfeitas para se movimentar e se alimentar em qualquer mar ou oceano, tanto em águas quentes quanto em águas frias. Podemos encontrar águas-vivas de todos os tamanhos, desde alguns centímetros até espécimes verdadeiramente gigantes.

Alguns seres vivos fascinantes, elegantes e aparentemente frágeis que colocam uma série de questões como:  As águas-vivas são perigosas? Quais são as águas-vivas mais perigosas? Vamos tentar responder a essas e outras perguntas, mas não percamos mais tempo e vamos começar.

Por esse motivo, prossiga a leitura e saiba mais informações, incluindo características e curiosidades.

Classificação

  • Nome científico – Rhizostoma pulmo, Cotylorhiza tuberculata, Aurelia aurita e Pelagia noctiluca;
  • Família – Rhizostomatidae, Cepheidae, Ulmaridae e Pelagiidae.

Espécies de Água Viva

Primeiro de tudo, conheça a água viva barril que tem por nome científico Rhizostoma pulmo. Os indivíduos têm o diâmetro médio de 40 cm, porém podem ter até 150 cm.

Sendo assim, a espécie é a maior água-viva que vive em águas britânicas, tendo em vista que alcança quase 1 m de comprimento e 25 kg de massa. Também é um animal venenoso, porém não é capaz de matar outro ser com o veneno.

Portanto, nos casos em que o bicho atacou o ser humano, os efeitos foram de lesões superficiais, bem como, inflamação e queimação na pele. Outra característica interessante é que os exemplares da espécie servem de principal alimento para a tartaruga de couro.

De outro modo, a água-viva do Mediterrâneo, água-viva-ovo-frito ou geleia do Mediterrâneo, tem por nome científico Cotylorhiza tuberculata. Por isso, saiba que os indivíduos de fato, são parecidos com um ovo frito, por isso um dos nomes vulgares. O diâmetro máximo é de 40 cm, mas o padrão seria de 17 cm, além de o comprimento máximo ser de 6 m.

A espécie também pode atacar o seu humano, causando alergias em pessoas mais sensíveis como, por exemplo, uma coceira no local. Dentre as características que destacam a espécie, entenda que os exemplares não precisam da maré para se locomover. E isso ocorre porque o animal tem a capacidade de propulsionar a água.

água viva Rhizostoma pulmo

Demais espécies de Água Viva

Além disso, a medusa-da-lua (Aurelia aurita) tem um diâmetro de disco entre 5 cm e 40 cm. Este tipo de água viva tem uma cor que varia e como característica principal, vale falar sobre as quatro gônadas em forma de picadura. As gônadas são órgãos que contam com uma cor viva alaranjada ou amarelada.

O animal tem braços anais muito longos porque eles podem alcançar o tamanho do diâmetro do disco e geralmente se movimenta contraindo o disco. Assim, a movimentação é feita de forma horizontal a fim de que os  tentáculos tenham maior superfície para a comida.

Por outro lado, é essencial falar sobre o seguinte: Com o aumento exagerado das populações, ocorre a diminuição dos recursos naturais e um desequilíbrio na teia alimentar. Mas, saiba que a espécie desempenha um papel muito importante na transformação da matéria orgânica pelágica. Isso significa que é necessário manter um número adequado de populações.

E como último exemplo de espécie, conheça a água-viva da família Pelagiidae (Pelagia noctiluca). Este é o único animal vivo do seu gênero, atendendo também pelos nomes vulgares de água-viva luminosa, água-viva roxa e água-viva noturna.

Sendo assim, o seu nome científico “pelagia” significa “do mar”, ao mesmo tempo em que “nocti” seria “noite” e “luca” representa a luz. Por esse motivo, o nome científico está relacionado à capacidade de a espécie brilhar no escuro. Esta capacidade tem por nome bioluminescência e também pode ser vista em animais como os vaga-lumes.

Assim, as cores variam, o comprimento é pequeno e quando a espécie ataca uma pessoa, a dor dura por um tempo considerável.

agua viva jellyfish

Características da Água Viva

Dentre as principais características de uma água viva, vale falar sobre o sino em forma de guarda-chuva. Tal estrutura é composta por uma massa de matéria gelatinosa transparente que tem por nome “mesogleia” e forma o esqueleto hidrostático do animal.

Um ponto interessante é que 95% ou mais da mesogléia é composta por água, apesar de também ter colágeno e outras proteínas fibrosas.

Além disso, entenda que há lóbulos arredondados que dividem a borda do sino, que seriam os “lappets”, permitindo que o sino se flexione. Nas lacunas, podemos ver órgãos rudimentares dos sentidos que ficam pendurados e têm por nome “rhopalia”.

De outro modo, a margem do sino tem tentáculos, assim como na parte de baixo está o manúbrium. Esta seria uma estrutura em formato de caule, que também funciona como ânus, em sua ponta.

Entenda o processo de reprodução

Infelizmente há poucas informações sobre a história de vida das águas-vivas porque elas vivem no fundo do mar, local em que o estudo da reprodução é complicado.

Apesar disso, acredita-se que a água viva tem uma reprodução assexuada, sendo que muitos exemplares morrem depois do processo.

Por outro lado, também é interessante falar sobre a espécie Turritopsis dohrnii: Estes indivíduos rendem muitas pesquisas científicas porque acredita-se que eles são efetivamente imortais. Isso é possível por conta da capacidade de se transformar de volta ao estágio de pólipo. Como resultado, o animal escapa da morte pós-reprodução.

água-viva jellies

Alimentação: o que come a água viva

Normalmente a água viva é carnívora e por isso, se alimenta de crustáceos, organismos planctônicos e peixes de pequeno porte.

Também pode comer outras espécies de medusas, assim como as ovas e larvas de peixes. A caça seria passiva e os indivíduos usam os tentáculos.

Além disso, eles podem se afundar na água com os tentáculos abertos a fim de atordoar ou matar a vítima. Outra característica interessante é que a técnica de natação ajuda na alimentação.

Ou seja, no momento em que o sino da medusa se expande, ela  suga água, o que traz mais presas em potencial ao alcance dos tentáculos. Aliás, saiba que é possível que haja águas vivas onívoras que comem plantas microscópicas.

Curiosidades sobre Água Viva

Com relação ao veneno da água viva, é importante que você saiba o seguinte: Quando o tentáculo é tocado, milhões de nematocistos perfuram a pele da pessoa. Como resultado, o veneno é injetado, mas saiba que a reação do animal varia conforme a espécie.

Por exemplo, em um estudo publicado na Communications Biology, foi possível observar a espécie Cassiopea xamachana. Como forma de proteção, os indivíduos liberam pequenas bolas de células que nadam ao seu redor e picam tudo o que está à frente.

No entanto, esta não é uma técnica de proteção comum em todas as medusas. E com relação aos efeitos, saiba que a pessoa pode sentir um leve desconforto ou até mesmo uma dor intensa.

No geral, as picadas não são mortais, porém espécies como a vespa do mar (Chironex fleckeri) possuem um veneno mortal, tendo em vista que causam um choque. Dessa forma, as águas vivas são responsáveis pela morte de 20 a 40 pessoas por ano, somente nas Filipinas.

água viva na mão de uma pessoa

Onde encontrar a Água Viva

A distribuição da água viva depende das espécies, por exemplo, o Rhizostoma pulmo vive no nordeste do Atlântico e no Adriático. Portanto, está em locais como o Mar Mediterrâneo, Mar de Azov e também o Mar Negro.

Os indivíduos também são vistos desde o Atlântico sul ao largo da costa oeste da África do Sul até a Baía Falsa, além do Mar da Irlanda.

O Cotylorhiza tuberculata também está no Mar Mediterrâneo e Mar Adriático, tal como o Mar Egeu.

Por outro lado, o Aurelia aurita tem a distribuição em todos os oceanos do mundo, em especial nas águas costeiras. Como resultado,  estão em águas salobras, próximo de recifes oceânicos e que têm a temperatura entre 9 °C e 19 °C. Alguns também podem suportar temperaturas negativas de – 6 °C a – 31 °C.

E por fim, o Pelagia noctiluca está na parte do Atlântico Norte, desde o Equador até o Mar do Norte e o Canadá. Nesse sentido, há relatos de indivíduos em outros mares tropicais ou temperados quentes de todo o planeta, como os oceanos Índico e Pacífico.

Como as águas-vivas picam

As picadas de água-viva geralmente são dolorosas, causando inflamação e sensação de ardor ou queimação na área. No entanto, entre o grande número de águas-vivas que podemos encontrar nos oceanos, apenas algumas espécies são realmente perigosas para os seres humanos.

As águas-vivas, como as urtigas marinhas, são realmente perigosas devido a algumas toxinas poderosas que são capazes de inocular por contato. Embora, como já mencionamos, a maioria deles não irá além de causar um pouco de dor e uma erupção cutânea que desaparecerá em pouco tempo.

Entre as mais perigosas podemos encontrar a urtiga marinha, a água-viva juba-de-leão e a infelizmente conhecida água-viva australiana chamada vespa-do-mar, cujo ferrão é mortal.

O perigo da água-viva ou o que é conhecido como a parte urticante da água-viva, são os tentáculos. Esses tentáculos são formados por nematocistos, que são células urticantes, que a água-viva utiliza tanto para caçar suas presas quanto para se defender de possíveis predadores.

Quando uma presa se aproxima de uma água-viva, seus tentáculos carregados de nematocistos, formados por cápsulas contendo pequenos filamentos tóxicos, projetam seu veneno na direção da presa. Essas substâncias tóxicas irão paralisá-lo ou matá-lo rapidamente.

Quando encontramos água-viva na orla da praia, devemos ter cuidado. As substâncias tóxicas que seus tentáculos possuem podem conter toxinas, pois podem permanecer por várias semanas após a morte.

Entre as picadas de água-viva, tanto a medusa physalis, mais conhecida como caravela-portuguesa, quanto a chrysaora, ou também conhecida como urtiga-do-mar, têm má reputação, mas raramente é fatal. Entretanto, se a pessoa picada for alérgico a alguma das substâncias tóxicas, o problema pode ser mais grave, pois poderia sofrer um choque anafilático e causar a morte.

A água-viva Sea Wasp é mortal em poucos minutos, então os nadadores em águas australianas são aconselhados a sair rapidamente da água assim que avistarem uma.

água viva

A água-viva mais perigosa

As águas-vivas, como já mencionamos, possuem tentáculos onde estruturas celulares chamadas nematocistos carregados de substâncias tóxicas são as que causam inflamação, coceira, dor e até a morte. Mas esses nematocistos não são encontrados exclusivamente nos tentáculos.

As águas-vivas têm um único orifício que serve de boca para alimentação e de cloaca para a excreção de resíduos, ao longo deste orifício também podemos encontrar essas estruturas celulares tóxicas. É por isso que as águas-vivas cubozoários são consideradas as mais perigosas.

Chironex fleckeri – Vespa-do-mar

A vespa-do-mar pertence à classe dos cubozoários ou água-viva cubomedusa, esse nome é dado devido ao seu formato muito particular em forma de cubo invertido. A vespa do mar pode matar um adulto simplesmente roçando nele. A vespa do mar habita os mares das Filipinas e as águas tropicais do continente australiano.

A maioria das medusas comuns não enxerga, são cegas, mas essa característica não é compartilhada pela vespa do mar, já que essa espécie possui 4 grupos de 20 olhos cada. O que não se sabe até hoje é se ele é capaz de seguir uma presa com os olhos ou como é capaz de processar imagens.

Sua forma de nadar é por impulsos, podendo atingir velocidade suficiente para conseguir pegar peixes para se alimentar. Seus impulsos foram calculados em 1,5 metros por segundo.

Physalia physalis – Caravela-portuguesa

Não é realmente classificada como uma água-viva, pois é um organismo Sifonóforo, no entanto, foi classificada como uma das águas-vivas mais mortais do mundo.

No entanto, não é verdade, a picada da caravela-portuguesa pode ser muito dolorosa, mas só é fatal se a pessoa que recebeu a carga tóxica for alérgica a algum componente da referida carga, então pode causar choque e como consequência a morte.

A dor da picada da caravela-portuguesa desaparecerá ao fim de algumas horas. Costumam ser encontrados em grandes grupos, chegando a mais de 1000 espécimes em uma única colônia, principalmente se as águas forem quentes. Os grupos de caravelas viajam à deriva deixando-se levar pelas correntes, isso se deve ao fato de não possuírem meios de propulsão.

Quando uma caravela-portuguesa está em perigo, esvazia a sua “vela” característica e submerge no mar até perceber que o perigo passou. Mas a caravela-portuguesa também tem predadores, entre eles a tartaruga cabeçuda, a tartaruga-de-couro ou até o peixe-lua. Todos eles com uma pele muito grossa que os protege da toxicidade de seus tentáculos.

Chrysaora quinquecirrha – Urtiga-do-mar

Pertencente ao grupo dos cifozoários, o seu habitat habitual são os estuários dos rios atlânticos. Seu formato em forma de sino, simétrico e quase transparente com listras ou manchas tanto que podem ser vermelhas, laranjas ou marrons. Existem outros tipos de urtiga marinha que não possuem listras, porém seu guarda-chuva (corpo) possui uma cor branca opaca.

O veneno da urtiga marinha será mortal para pequenas presas, mas para os humanos, como sempre, a menos que haja um problema de alergia, não será mortal, embora seja doloroso e irritante. As toxinas da urtiga podem causar uma sensação de queimação que dura aproximadamente 20 minutos.

Cyanea capillata – Juba-de-leão-gigante

A água-viva juba-de-leão-gigante não é apenas uma das mais perigosas de seu tipo, mas também a maior conhecida até hoje. Por um lado, seu tamanho ajuda a ser visto de longe. Mas, por outro, sua presença imponente impacta qualquer um. E é isso, uma água-viva juba de leão gigante, pode ter mais de dois metros de sino. Além disso, seus tentáculos atingiram 30 metros.

Obviamente, uma dessas águas-vivas pode esmagá-lo até a morte. A maior água-viva juba de leão gigante já encontrada ultrapassou 250 quilos .

Esse tipo de água-viva tende a se mover e interagir em enxames, o que se torna um grande problema quando se instalam na praia. Na verdade, elas costumam procurar águas geladas como as do Atlântico Norte, especialmente ao redor do Reino Unido. A água-viva juba do leão também se move muito pela Austrália. Como será que os banhistas e salva-vidas têm que tomar banho com meias para evitar picadas.

E é que uma mordida desse animal não é pouca coisa. É mais, é uma coisa maior. Para começar, a dor é insuportável, a ponto de causar desmaios em muitas pessoas. Como se sabe, uma vez morta, o perigo da água-viva não diminui. Seus criminosos nematocistos ainda estão ativos em seus tentáculos.

Além do mais, as pessoas ainda se lembram da destruição colossal que uma água-viva juba de leão fez em New Hampshire (EUA), não muito tempo atrás. E ele fez isso depois que morreu. O problema é que, ao fazer isso, seus tentáculos se desprenderam do corpo e se espalharam por toda a praia. A contagem total de vítimas de suas mordidas foi de 150 pessoas.

Carukia barnesi – Irukandji jellyfish

Cuidado com a Carukia barnesi que engana. A chamada água-viva irukandji é minúscula, mas quanto menor, mais perigosa e venenosa ela é. Seu curioso nome é herdado dos cidadãos do norte da Austrália, onde foi descoberto como espécie. Apesar disso, as águas-vivas irukandji são muito mais comuns no Reino Unido.

As menores medem até 5 mm e tornam-se quase imperceptíveis ao homem. Apesar disso, seu veneno é tão potente que muitos especialistas consideram o irukandji o animal mais venenoso do mundo. Para se ter uma ideia, a potência de seu veneno é 100 vezes maior que a de uma cobra. E o pior de tudo, pica tanto com seus tentáculos quanto com seu sino.

Consequências da mordida? A morte. Tal qual. Obviamente, existe tratamento, mas deve ser aplicado de forma rápida e eficaz. Se não, a morte é certa.

Se você tiver sorte, por assim dizer, que a mordida é de um irukandji um pouco maior e menos letal, você também não estará fora de perigo. Cãibras musculares serão a primeira das suas preocupações. Pelo menos até que suas costas comecem a incomodá-lo. A próxima etapa será a sensação de que tudo queima dentro de você, terminando com náuseas, dor de cabeça e pulso tão rápido que pode levar à taquicardia. Vamos, melhor não ser picado.

O que fazer em caso de picada de água-viva

As águas-vivas, como já mencionamos, tendem a picar acidentalmente, se estivermos nadando perto delas e roçarmos seus tentáculos, certamente sentiremos uma grande dor, semelhante à produzida por uma queimadura. O que fazemos agora, como agimos?

  • Primeiro e mais importante é a prevenção. Certifique-se antes de entrar na água que ela está livre de águas-vivas e, portanto, nosso banheiro é seguro.
  • Se virmos uma água-viva, nunca tente tocá-la, mesmo que esteja na praia, morta. Como comentamos anteriormente, a água-viva pode manter seu veneno por até duas semanas após sua morte.
  • Podemos usar repelentes de água-viva, que também existem no mercado, muitas vezes vendidos como um produto junto com o protetor solar.
  • Se você foi picado por uma água-viva, remova cuidadosamente os restos do tentáculo que ficaram presos à sua pele. Use pinças, nunca esfregue. Antes de tocar na área afetada, proteja suas mãos.
  • Use água salgada, sempre SAL, para limpar a área afetada. A água doce causará o efeito oposto.
  • Alivie a dor aplicando amônia ou vinagre na área afetada. Mantenha essas aplicações por pelo menos 30 minutos.
  • Aplique frio na área danificada, mantenha alguns cubos de gelo por 15 minutos, sempre em um saco, na área afetada. Nunca coloque gelo diretamente na área.
  • Um anti-histamínico ajudará a aliviar a dor, embora devamos ter cuidado se estivermos grávidas.
  • Em caso de não notar melhora ou em caso de piora, transfira rapidamente para o hospital e, acima de tudo, mantenha a calma e tente acalmar o paciente.

Considerações finais sobre água-viva

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Informações sobre a Água Viva no Wikipédia

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